Todo e qualquer software ou informação gravada em nosso computador será guardada em uma unidade de disco, seja ela HD, disquete, CD, pendrive, etc. Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são transformadas em arquivos.
Pense no seu computador como um grande conjunto de arquivos cheios de gavetas e que cada gaveta tenha várias pastas. Pensou? Pois bem vamos continuar.
Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito de gravar (arquivar) a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em algum lugar em nossos discos.
Pasta é o nome que damos a certas “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. As pastas são comumente chamadas de Diretórios, nome que possuíam antes. Lembre-se bem: Pastas são “gavetas”, arquivos são “documentos”. Portanto, nunca vai haver um arquivo que tem uma pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário!
No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para prosseguir com o salvamento: O nome do arquivo e a pasta (diretório) onde ele será salvo.
Os arquivos e as pastas devem ter um nome. O nome é dado no momento da criação. A regra para nomenclatura de arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Linux e no Windows os nomes podem conter até 256 caracteres (letras, números, espaço em branco, símbolos), com exceção destes / \ | > < * ? : “ que são reservados. No MS-DOS inicialmente os arquivos poderiam ter apenas 8 letras e 3 para as extensões. Esse padrão durou até a chegada da versão do Windows 95.
Os Sistemas Operacionais utilizam uma estrutura hierárquica para o arquivamento dos arquivos. Como uma “árvore”, os dados são dispostos nesta estrutura, primeiro a raiz depois os galhos que seriam as pastas e dentro das pastas outras subpastas até chegarmos onde aos arquivos propriamente dito.
Desde o MS-DOS e no Windows a pasta raiz é nomeada com uma letra: A,B,C,D,E,...; para os Floppy disk ficaram reservados a letra A,B (porque os Hard Disk para Pc´s surgiram depois do seu lançamento), a letra C e diante para os HD´s. No Unix/Linux a história é um pouco diferente a pasta raiz é conhecida como “/” (barra) e abaixo dela estão todos as outras pastas e os floppy disks, CD-ROMS, HD´s secundários é criando uma pasta especial que deve ser “montada” para poder ser utilizado.
Para melhor organização do seu computador crie pastas para o arquivamento de assuntos similares como: Fotos, Documentos, Programas, Jogos,etc. Em cada destas pastas crie subpastas. Dica para arquivamento de fotos utilize a data ao contrário no formato ano-mês-dia, assim quando for ordenar as pastas ficaram em ordem cronológica. Exemplo:
Lembrando que não pode usar a “/” para nomes de pastas e arquivos.
No Windows temos a pasta Desktop e a pasta Meus Documentos, são pastas nas quais o acesso aos arquivos fica mais rápido, mas, porém, evite colocar grande quantidade de arquivos nestas pastas. Crie um atalho para os arquivos que realmente você irá utilizar no seu dia-a-dia. O atalho é uma referência ao arquivo no disco.
Outra Dica importante: Como os HD´s estão ficando cada vez com maior capacidade de armazenamento, podemos criar duas ou mais partições no disco (assunto que abordaremos depois), uma partição para o Sistema Operacional e outra para os arquivos propriamente dito. Se houver uma falha no Sistema Operacional, ou ataque de vírus, seus arquivos estarão protegidos.
Para criação de pastas em modo texto tanto no Linux deve-se usar o comando MKDIR e no MS-DOS/Windows utilizamos o comando MD.
Estrutura de Pastas do Linux
Até a Próxima pessoal.
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